sábado, 22 de setembro de 2012

A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE



A Verdadeira Motivação do Crente
Lição 13 -  3º. Tri. 2012 - EBD CPAD - 23.09.12
Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva            
 Texto da Lição: Marcos 1.35-45
II – TEXTO ÁUREO:
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto, e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará”. (Mateus 6.6).
III – VERDADE PRÁTICA:
A verdadeira motivação do crente não está na fama ou no poder, mas em viver 
Para glorificar a Cristo.
IV – PALAVRA CHAVE: Motivação
V  – COMENTÁRIO DA LIÇÃO:
“Mas, o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conhece a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.15,16). 
O cristão que tem a mente de Cristo conhece a sua vontade e o seu propósito, por isso ele aprende a viver com uma consciência dos valores morais e espirituais estabelecidos por sua Palavra. Todas as nossas ações devem ser operadas pelo canal de uma mente espiritual.
A motivação errada conduz a caminhos errados e a recompensas erradas. Quando nosso objetivo é a auto glorificação, deixamos de fazer o que Deus nos chamou a fazer e passamos a administrar nossa própria vida, centrados em nós mesmos. Deus se torna, quando muito, um coadjuvante em nosso espetáculo particular.
Vivemos numa sociedade onde o ter sobrepõe-se ao ser. Sofremos pressões diárias para vivermos de forma materialista. Fama poder e influência política procuram atrair-nos. No entanto, quando a pessoa acostumada à fama e ao poder cai no anonimato, perde o total controle da situação.
O crente fiel dispensa a vaidade, ou seja, a idéia de valorização que se atribui à própria aparência; o desejo de ser reconhecida e admirada pelos outros. A verdadeira motivação do crente deve ser a que João Batista manifestou em
João 3.30 – “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. 
Estas foram das últimas palavras de João Batista, porquanto, nada mais ouvimos falar a respeito dele, até que ele é lançado na prisão, quando sua obra realmente terminou. Jesus, em contraste com isso, foi crescendo em fama e popularidade, até o tempo de sua própria Via Dolorosa.
O valor e a glória do homem jaz no fato de que, eventualmente, ele participará da glória e da grandeza de Cristo. Sua verdadeira grandeza reside em sua identificação e união com Jesus Cristo, porquanto, é nele que encontra o homem o seu destino certo. 
Buscar desenfreadamente a fama é a maio tragédia na vida do crente. A verdadeira motivação cristã dispensa a vaidade, não deseja o primeiro lugar e não se porta soberbamente. O que caracteriza a verdadeira sabedoria é o temor do Senhor – “O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7).
O objetivo do crente neste mundo não é a fama ou o poder, mas é viver para glorificar a Cristo – “Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos” (Rm 12.16). As Sagradas Escrituras revelam que aqueles a quem Deus mais usou grandemente eram quase sempre preparados para essas experiências durante períodos de solidão, silêncio e obscuridade. 
Moisés foi um jovem que cresceu no ambiente prestigioso da suntuosa corte de Faraó e era preparado para abraçar um futuro político notável. Depois de assassinar um cidadão egípcio por presenciá-lo maltratando os seus irmãos, foi forçado a se refugiar nas planícies de Midiã. Moisés tornou-se um fugitivo de Faraó. Em Midiã, Moisés se casou com a filha de um sacerdote da região.
Moisés passou os 40 anos seguintes cuidando dos rebanhos de ovelhas de seu sogro. Não foi senão aos 80 anos que Deus finalmente tirou da obscuridade o ex-príncipe egípcio que se tornara pastor e colocou-o nos píncaros da grandeza.
Davi foi ungido rei de Israel quando adolescente, mas só subiu ao trono aos 30 anos der idade. Depois de vencer o gigante Golias de forma heróica passou os treze anos seguintes como fugitivo, escondendo-se nas cavernas de Engedi do rei Saul, que quase enlouquecera de inveja dele. 
Alguns dos mais notáveis Salmos de Davi foram escritos durante esse longo período de solidão. Na maior parte do tempo Davi permaneceu na obscuridade, sobreviveu no deserto da Judéia, um dos mais rudes e inóspitos lugares do mundo para se viver.
José era o filho amado do seu pai, o filho da destra – assim o chamou seu pai desde o nascimento. Foi rejeitado por seus irmãos, vendido como escravo, comprado por dinheiro por um oficial de Faraó de nome Potifar. Sofreu assédio
da mulher do seu senhor. Caluniado foi injustamente colocado na prisão. José passou dois anos nas prisões do Egito. Talvez não cuidasse se algum dia voltaria a ver a luz do dia. 
Embora sua condenação fosse injusta, José aprendeu amar a Deus e ao seu próximo e nunca perdeu a confiança em Deus, até o dia em que Deus o tirou da prisão e o fez sentar junto ao trono com Faraó.
Elias teve sua primeira aparição na Bíblia diante do rei Acabe e transmitiu àquele ímpio rei uma corajosa mensagem de juízo da parte de Deus. Disse Elias apontando o dedo em direção ao rei dentro do palácio e perante o trono de Acabe, diante dos seus seguranças: 
“Nem chuva, nem orvalho, cairá sobre o teu reino senão segundo a minha palavra”. Com a finalidade de proteger o seu servo Elias da fúria da infiel e perversa Jezabel, Deus o escondeu junto ao ribeiro de Querite longe da vista de tudo e de todos, onde os corvos lhe traziam comida pela manhã e à tarde, enquanto água ele bebia do ribeiro. 
Para desânimo de Elias o ribeiro de água secou como acontecera com sua vitalidade espiritual e emocional. Mas Deus preparou aquele retiro junto ao ribeiro á leste do Jordão como um lugar de renovação para suas forças espirituais e físicas. Ali, Elias aprofundou o seu conhecimento acerca de Deus e a sua comunhão com o Senhor.
João Batista o profeta conhecido por muitos como o comedor de gafanhoto passou a maior parte da sua vida adulta pregando às pedras no deserto. Nenhuma mensagem convincente naqueles dias de solidão pregada por João Batista pode atrair as massas.
O profeta estava nos anos de solidão, silêncio e obscuridade até o dia que as multidões afluíram para ouvi-lo e por ele ser batizado. Foi nesse período de solidão e no silêncio do deserto que Deus falou com ele acerca do seu filho Jesus Cristo e deu-lhe um sinal: 
Ele vai vir no meio da multidão para ser batizado como um cidadão comum e sobre aquele que você vir descer o Espírito Santo, este é o meu filho amado. Isto marcou tanto a vida de João Batista que daquele dia em diante ele mudou o seu discurso. Uma hora ele dizia de Jesus: 
“Eis o Cordeiro de Deus que tira o  pecado do mundo” (Jo 1.29). Outra hora ele externava aquilo que mais o impressionou na vida de Jesus. Ele dizia: “Eu vi o Espírito descer do Céu como uma pomba e repousar sobre ele” (Jo 1.32).
Observemos que Deus sempre permite aos seus servos passarem pelos desertos do anonimato, da solidão, do desprezo, das privações e até mesmo do abandono. E é, nesses períodos que Deus se revela com profundidade a cada um deles em particular. São formas de Deus trabalhar aqueles com quem ele tem negócio.
Assim, Deus não permitiu que Davi assumisse o trono aos dezessete anos de idade, embora fosse homem corajoso e cheio de fé. Mas Deus queria também um homem calejado e experiente para ser o chefe do seu povo. Os treze anos de solidão e obscuridade calejou Davi para que pudesse assumir o reino de Israel.
Deus não permitiu que Elias enfrentasse Jezabel quando ele esteve com Acabe pois ele ainda não estava pronto para enfrentar a ímpia rainha. Mais tarde Deus o usou de maneira poderosa, por causa daquele tempo que ele passou junto ao ribeiro de Querite. Ele crescera em conhecimento e em sabedoria, tornando-se mais dependente da provisão de Deus.
Saulo de Tarso depois de convertido ao Senhor teve também o seu retiro no deserto, onde a sós com Deus fez profundas reflexões sobre as profecias messiânicas e a pessoa de Jesus que lhe aparecera na estrada de Damasco. Deus o havia transformado em menos de uma semana, e de um assassino cruel, que odiava os cristãos, o transformou em pregador fervoroso.
Depois do seu retorno do deserto da Arábia ele pode dizer aos Gálatas: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.
Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o Evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante a revelação de Jesus Cristo. 
Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e devastava. E, na minha nação, quanto ao judaísmo avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. 
Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprove revelar seu filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue, nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia, e voltei, outra vez, para Damasco” (Gl 1.10-17).
Na Arábia, ele ficou a sós com Deus, pensando em todas as implicações de seu encontro com o Cristo Ressurreto na estrada de Damasco. Quando Saulo deixou a solidão da Arábia, o Senhor já havia começado a trabalhar na sua vontade obstinada revertendo os efeitos de uma vida de pura independência de Deus e do próximo.
Saulo agora aprendera a dependência mediante uma série de circunstâncias, nas quais sem a assistência de pessoas menos influentes ele não seria capaz de continuar. “Então, permaneceu em Damasco alguns dias com os discípulos e logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus. 
Ora, todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocavam o nome de Jesus e para aqui veio precisamente com o fim de levá-los amarrados aos principais sacerdotes? 
Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo. Decorridos muitos dias, os judeus deliberaram entre si tirar-lhe a vida; 
porém o plano deles chegou ao conhecimento de Saulo. Dia e noite guardavam também as portas, para o matarem, mas os seus discípulos tomaram-no de noite, e, colocando-o num cesto desceram pela muralha (At 9.19-25).
Na carta anônima aos Hebreus temos um capítulo que ao longo da história da igreja ficou popularmente conhecido como a “Galeria dos Heróis da Fé”. Ali o seu escritor afirma que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. 
O escritor desta carta faz uma tecitura da vida dos homens de Deus desde Abel, passando por Noé, Abraão, Isaque e Jacó, descrevendo a forma como eles renunciaram a tudo para atender o chamamento de Deus. 
Dos três grandes patriarcas ele assegura que nem se lembravam da cidade de onde tinham saído porque aguardavam uma cidade melhor, isto, a celestial. Ele nos fala de Moisés que se recusou ser chamado filho da filha de Faráo. Isto quer dizer que Moisés rejeitou a possibilidade de mais tarde ser proclamado rei.
Porque, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que, por um pouco de tempo ter o gozo do pecado. Tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito porque tinha em vista a recompensa.
Ainda nos fala de Raabe a meretriz, que escapou de perecer com os incrédulos na idólatra cidade de Jericó porque dava testemunho acerca do Deus de Israel. Dizia ela para os espias: O vosso Deus é Deus em cima nos Céus e é Deus embaixo na Terra. E por fé  Raabe escondeu os espias.
Continua o escritor da carta aos Hebreus: Que poderia dizer mais acerca de Gideão, de Baraque e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos Profetas? E acrescenta: os quais, pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada. 
Da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, e puseram em fugida os exércitos dos estranhos. Atentemos para a conclusão que faz acerca daqueles heróis, quando acrescenta ele: Que outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, cerrados, tentados, mortos ao fio de espada; andaram vestidos de pele de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados. Assim conclui afirmando acerca daqueles homens: “Homens dos quais o mundo não era digno” (Hb cap. 11). 
Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva).
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD – Rio de Janeiro, 2012.
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia – Ampliado e Atualizado. Editora Hagnos.
SWINDOLL. Charles L. Série heróis da Fé – Paulo um homem de coragem e graça. Edit. Mundo Cristão. 10ª. reimpressão, São Paulo, 2012.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Momentos Especiais da EBD da Sede


A Escola Bíblica Dominical tem sido um espaço de grande relevância para o aprendizado teológico e amadurecimento do caráter cristão... aqui estão apostas  algumas fotos de momentos de adoração ao Senhor na EBD.























sábado, 8 de setembro de 2012

Inveja, um Grave Pecado - CPAD



INTRODUÇÃO
I - A INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO
II - A INVEJA E SUA CONSEQUÊNCIA
III - A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
CONCLUSÃO
INVEJA MORTAL
Por
Richard W. Dortch
Do auge do poder os homens não levantam mais os olhos para o alto, mas começam a olhar ao seu redor.
James Russell Lowell
Em 1977, Robert J. alcançou a lista de best-sellers com seu livro Looking Out for Number One (”Cuidando do Número Um”). Este filósofo do povo, na década de 1970, guiou seus leitores “na jornada mais excitante e compensadora de suas vidas” através de pensamentos como este: “O primeiro dever moral do homem está na busca do prazer, desde que ele não interfira com os direitos alheios”.
Segundo Ringer, as pessoas sempre agem de acordo com os seus interesses. Portanto, a melhor e mais respeitável solução está em confrontar esse desejo e fazer uso dele. A filosofia de auto-interesse de Ringer não é certamente a única. Atividades egoístas e hedonistas, entremeadas de megadoses de cobiça e inveja e revestidas de frases positivas orientadas na direção do sucesso, se tornaram tendências “saudáveis” da moda em anos recentes.
É de admirar que os livros mais populares contenham slogans narcisistas, que produzem inveja, tais como:
Cuidando do número um.
Vencendo pela intimidação.
O poder não é tudo, é a única coisa.
Você pode ter tudo.
Se você tiver dinheiro e poder, pode realizar todos os seus sonhos.
As canções populares também refletem essa tendência “da moda”. O cantor country, Tom T. Hall, ao cantar sua filosofia de vida, condensa-a em seis palavras profundas: cavalos rápidos, mulheres jovens, mais dinheiro.
Os artistas e autores não estão sozinhos em suas doutrinas sedentas de poder. Os governos de hoje acham-se igualmente cheios de inveja e cobiça. Milhares continuam morrendo em guerras que surgem a partir de controvérsias provocadas por este tipo de maldade. A extravagância compulsiva e os ciúmes relacionados a ela alcançaram proporções epidêmicas.
Segundo Richard J. Foster, “a cobiça contemporânea por mais, mais e mais é claramente psicótica. Ela perdeu completamente o contato com a realidade. O abismo entre a pobreza do Terceiro Mundo e a riqueza do Primeiro está se acelerando a uma velocidade alarmante”.
Foster também apontou a cobiça por “mais” em todos os segmentos da sociedade. A idolatria de hoje é a do poder. Livros às centenas apelam a nossas paixões maquiavélicas”.
Há líderes políticos que gastam mais energia fazendo manobras a fim de conseguir posição do que servindo ao bem público. E alguns executivos se interessam mais em ficar no alto da lista que em criar um produto útil. Alguns professores universitários procuram mais a sofisticação que a verdade e há líderes religiosos que cuidam mais da própria imagem que do Evangelho.
Onde Tudo Começou
Vamos enfrentar os fatos - a ideia de ser o número um, de ter poder, sucesso, dinheiro e prestígio, é muito sedutora.
Essa ideia tem sido o “coração” do mal desde que Lúcifer comparou o que possuía com o que Deus tinha. Ele sentiu-se roubado na parte que recebeu.
Alguma coisa mudou realmente desde que Eva olhou para o fruto e acreditou nas palavras da serpente. De fato, suas palavras foram estas: “Você tem de cuidar do número um, menina. Deus está querendo enganá-la. Tem de pegar sua parte. Você na verdade pode ter tudo”.
A inveja também obscureceu a mente de Caim, afastando-o da verdade. Como resultado, o sangue de seu irmão Abel correu sobre a terra amaldiçoada e a história se alterou tragicamente. Os temas ciúme, inveja e cobiça percorrem os séculos.
Os irmãos de José tiveram inveja do favor de seu pai Jacó, e cobiçavam o papel de filho favorito. Certo ou errado, Jacó escolheu José para um lugar especial na família. Deus, por sua presciência, deu sonhos a José, que estava sendo preparado, sem saber, para sofrimentos e triunfos futuros.
A inveja é geralmente baseada no temor - medo de perder algo. A inveja é sempre uma emoção egoísta.
Deus deu sonhos a José, e então seus irmãos perderam o prestígio. Quando Jacó presenteou José com uma túnica multicolorida, o orgulho e a auto-estima dos irmãos foram feridos, produzindo a necessidade de retaliação. José, caminhando para Siquém, foi um alvo fácil para o ódio invejoso deles.
A inveja tem como elementos inerentes as três coisas que tornam o sistema mundial perverso e rebelde contra Deus: “… a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 Jo 2.16).
A concupiscência da carne produz cobiça, feitiçaria, idolatria, ódio e rivalidades invejosas.
A concupiscência dos olhos encontra expressão na luxúria, cobiça, adoração de ídolos e práticas malignas.
A soberba da vida exibe sua arrogância na justiça própria e no desejo de posição, poder, riquezas e força, gloriando-se em atividade hedonistas.
Teríamos nós, cristãos do século… [XXI], o direito de apontar o dedo para Lúcifer ou mesmo para os irmãos de José? Enfrentemos a verdade: todos possuímos uma chama secreta, queimando pelo desejo de “ter tudo”. E, se não podemos ter tudo o que desejamos, satisfazemo-nos com simples destronar dos que parecem ser símbolos de saúde, riqueza e sucesso.